segunda-feira, 18 de maio de 2009

E ele pode gritar

... Timão, timão...
Naquele dia ele não foi no culto. Nem tinha como ir...
Ele ficou na fila do Pacaembu por tanto tempo para comprar aquele ingresso e pôde ir junto com mais dois irmãos em Cristo.
Ele sabia que enquanto o Pr. Vitor Emanuel se preparava para pregar, ele e os dois irmãozinhos estavam dentro daquele Estádio lotado, vendo o Rei Ronaldo comandar aqueles homens: É Campeão! É campeão!
Enquanto comemorava mais um título, por um breve momento Uzé teve aquele lampejo: se isso é alegria, imagine quando o Rei Jesus voltar, coroado em toda a glória!

Mas e se eu estivesse em seu lugar?

E ele ouvia que alguns diziam que a família estava certa.
Outros apoiavam a Igreja Católica. Afinal, onde já se viu: A vida efetivamente era o maior valor e somente Deus poderia tirar a vida de um ser humano...
Bom, a conversa não fluía além disso.
Enquanto isso, entre o real e o ideal, Uzé pensava consigo mesmo: E se eu estivesse no local daquela menina de nove anos que fora estuprada e estava grávida de seu padrasto? E se eu fosse alguém da família?
Alguém se anima a responder?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Idolatria

IDOLATRIA é Deus industrializado como se fosse um produto. Deus é despersonalizado e oferecido como um programa.

É usar Deus em lugar de adorar a Deus.
A idolatria faz que todo senso de mistério, fascínio e reverência sejam eliminados de nossa vida.

E ele achava gozado…

Vendo todos aqueles candidatos a Prefeitura dizendo que haviam feito isso e aquilo, enquanto Uzé assistia a televisão, ele achava muito gozado pois parecia que todos tinham tirado dinheiro de seu próprio bolso para todas aquelas obras de ontem e de hoje.

Pensando consigo mesmo, Uzé não quis deixar de ter respeito, mas apenas disse para si: E isso não é mais do que a obrigação?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

VIDA DE CONTEMPLAÇÃO

“A vida de contemplação é, forçosamente, uma vida diária de pequenas fidelidades e serviços desempenhados em espírito de amor, uma atitude que torna nossas tarefas mais leves e as aparece com seu calor” (Hans Urs Von Balthasar em Maravilhosa Bíblia, de Eugene H. Peterson).

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

E o que eles poderiam fazer?

Vendo aquelas cenas se repetirem indefinidamente, Uzé pensou um pouco naquilo que o Pr. Vitor Emanuel falava de chamado: era para onde nossos olhos apontavam.

Ele não se conformava que parecíamos que estávamos deitados em berço esplêndido quando vidas preciosas por quem Jesus havia morrido e ressuscitado estavam sendo enterradas dia a dia na Cidade Maravilhosa.

Ele não se conformava em ver a chamada nova Luz, em sua amada cidade de São Paulo, ser palco do tráfico.

Ele ia falar com a Igreja para ver o que eles poderiam fazer?

Você tem alguma sugestão?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Have ou Rave?

Quando ele viu pela primeira vez aquela palavra, ele nem sabia como se pronunciava.

Mas depois ele soube que haveria uma Rave cristã. Como ele somente ouviu que tal evento aconteceria, Uzé ficou curioso em saber o que aconteceria durante aquelas doze horas prometidas: será que era como uma vigília? Será que haveria ministração da Palavra de Deus?
O que o alegrava era que havia alguns jovens de sua Igreja que estavam muito animados em participar. Uzé pensava: certamente eles seriam impactados pela presença de Deus!

Quando ele sentou ao lado de um desses jovens, ele perguntou o que aconteceria durante essas doze horas. Aquele jovem tranquilamente falou: Oh, Uzé, a gente vai dançar as doze horas para Jesus! E o melhor é que não entra bebida!

Uzé ficou tentando imaginar o que ele achava disso. O que você acha?