…Ao ver aquela notícia na televisão ele instintivamente tirou o boné e segurou na mão.
Enquanto ainda via, Uzé pensava consigo, como se recebesse um imenso golpe em seu coração: Seria possível que em plena Metrópole um grupo de mais de dez homens, que eram funcionários do Estado, andassem com três homens, como eles, e os levassem para a morte, apenas por mero capricho de um superior?
Seria possível que esse tenente não pensasse em momento algum que aqueles três eram gente, como eu, você e ele?
Será possível que em momento algum passasse pela cabeça daquele homem que nem mesmo poderia falar em legítima defesa mas estava vivendo no Inferno ao se dar a tal capricho?
Deus, Pai, parecia que o coração do Uzé não iria aguentar.